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A Justiça do Amazonas decretou a prisão temporária de Robson Silva Nava Junior, 30 anos, suspeito de matar o jovem palestino Mohammad Ali Ismail Hamdan Manasrah, de 20 anos, após sair da casa noturna Rox, no conjunto Vieiralves, na madrugada do último sábado (08/02).
Robson, que seria gerente de uma grande empresa de produtos elétricos, foi identificado logo após o crime. O nome dele aparece no Boletim de Ocorrência registrado ainda no sábado logo após a morte do jovem palestino ser confirmada.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decretou a prisão temporária, por 30 dias, para que a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) continue as investigações. A Justiça também expediu mandado de busca e apreensão na residência do investigado e autorizou a interceptação das comunicações telefônicas e a quebra do sigilo de dados telefônicos.
Robson Júnior compareceu à delegacia por livre espontânea vontade, logo após o crime, para esclarecer os fatos. Apesar dele estar vestindo uma roupa diferente da que aparece nas imagens das câmeras de segurança, que registraram o crime, uma testemunha coloca o homem de 30 anos como o principal suspeito pelo assassinato.
“Uma testemunha do fato o reconhece como sendo quem teria desferido golpe fatal contra a vítima MOHAMAD MANASRAH; que o representado apresentou a camisa que teria sido utilizada por ele no momento dos fatos, porém a vestimenta não é a mesma visualizada nas imagens, colhidas por câmeras de segurança do local”, diz trecho da decisão.
O jovem palestino, que era estudante do curso de Ciência da Computação na Universidade da Jordânia, no Médio Oriente, estava de férias com a família em Manaus. Mouhammad já estava com a data de retorno marcada. Ele voltaria para o país na próxima quarta-feira (12/02).
O estudante, que tinha dupla nacionalidade, nasceu na capital amazonense, mas desde criança residia na Jordânia. Ele pretendia voltar a morar no Brasil.
De acordo com as investigações, a vítima e o suspeito iniciaram uma discussão ainda dentro da casa noturna, no momento em que estavam na fila para pagar o consumo. Os seguranças do local orientaram que eles deixassem o local por motivo de segurança. No entanto, após sair do estabelecimento, o jovem palestino foi covardemente assassinado após ser fatalmente atacado na garganta por golpes de caco de garrafa.
“Ele já foi direto no pescoço do Mohammad. Quando teve o desentendimento na fila do caixa, o assassino já jurou ele de morte quando saísse do bar”, afirmou uma testemunha que pediu para não ter o nome identificado.
Ele chegou a ser socorrido pelo amigos e levado para o hospital, porém não resistiu aos graves ferimentos e foi a óbito.