AM tem três casos confirmados de mpox (antiga varíola dos macacos) e outros seis suspeitos

Amostras de mpox são analisadas em laboratório (Foto: Divulgação/FVS-RCP)

Até o último dia 4 de setembro, o Amazonas havia registrado três casos confirmados da doença mpox, conhecida antigamente por “varíola dos macacos”, conforme informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) por meio da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).

Ao todo, o Estado recebeu 28 notificações neste ano, sendo que 19 foram descartadas e outros seis casos ainda estão sob investigação. Por outro lado, até o momento, não há registro de óbito pela doença, segundo a FVS-RCP. Para ter mais informações sobre o assunto, basta acessar o site www.fvs.am.gov.br.

Segundo a SES-AM, o monitoramento da doença é feito diariamente e as unidades de saúde são preparadas para atender esses tipos de casos. A situação é considerada estável no Amazonas, que tem apresentado poucos casos da doença.

A transmissão do Mpox ocorre principalmente por meio de contato pessoal próximo, incluindo contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada; contato íntimo ou sexual; com objetos e superfícies contaminadas; ou com secreções respiratórias.

Recomendações

De acordo com recomendações da FVS-RCP, as pessoas devem evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas e fluidos corporais de pessoas infectadas; lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel; prática do sexo seguro, usando preservativo; manter a etiqueta respiratória, cobrindo boca e nariz ao tossir ou espirrar; usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com probabilidade alta de transmissão; e manter a higiene pessoal.

Além disso, pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico imediato e seguir as orientações de isolamento para prevenir a transmissão. A FVS-RCP destaca que a vacinação contra o Mpox é eficaz de proteção, especialmente para os grupos determinados pelo Ministério da Saúde.

Brasil

De janeiro a agosto de 2024, o Brasil registrou 945 casos confirmados ou prováveis de mpox. O número supera o total de casos notificados ao longo de todo o ano passado, quando foram contabilizados 853 casos. Há ainda 264 casos suspeitos da doença. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde por meio de informe semanal.

De acordo com o boletim, o Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, 80,7% ou 763 do total. Os Estados com maiores quantitativos de casos são São Paulo (487 ou 51,5%), Rio de Janeiro (216 ou 22,9%), Minas Gerais (52 ou 5,5%) e Bahia (39 ou 4,1%). Não houve registro de casos confirmados ou prováveis no Amapá, em Tocantins e no Piauí.

O perfil de casos confirmados e prováveis no Brasil, segundo o informe, continua sendo majoritariamente composto por pessoas do sexo masculino (897 ou 94,9%) na faixa etária de 18 a 39 anos (679 ou 75,7%). Apenas um caso foi registrado na faixa etária até 4 anos. Até o momento, não foram registrados casos confirmados e prováveis em gestantes.

O ministério contabiliza ainda 69 hospitalizações por mpox (7,3% do total de casos), sendo 37 (3,9%) para manejo clínico e oito (0,8%) para isolamento, enquanto em 24 casos (2,5%) não foi descrito o motivo para a hospitalização. Além disso, cinco casos (0,5%) precisaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). De acordo com a pasta, não foram registrados óbitos por mpox no Brasil ao longo deste ano.

Também não foram notificados no país casos da nova variante 1b. A cepa foi identificada pela primeira vez em setembro do ano passado na República Democrática do Congo, que enfrenta surtos da doença desde 2022.

Com informações da Agência Brasil