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O cenário de Mpox (antiga “varíola dos macacos”) no Amazonas permanece estável, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Conforme o órgão, o último caso confirmado registrado ocorreu em fevereiro, totalizando dois casos neste ano de 2024. Em 2023, foram confirmados 10 casos.
Apesar da estabilidade, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), divulgou, na sexta-feira (16/08), uma Nota Informativa, disponível no site da instituição (www.fvs.am.gov.br), com esclarecimentos sobre a doença, para a população em geral e profissionais de saúde, recomendando o fortalecimento das ações de vigilância para Mpox no Amazonas como forma preventiva diante do cenário de emergência de saúde pública internacional.
Segundo a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud, o monitoramento é feito diariamente e as unidades de saúde são preparadas para atender esses tipos de casos. “Com base na análise de cenário epidemiológico, a situação é estável no Amazonas, que tem apresentado poucos casos da doença. Entretanto, nos mantemos atentos e reforçando, junto à população, a adoção de medidas preventivas”, disse.
Por sua vez, a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destacou que é estratégico fortalecer medidas adequadas nos serviços de saúde, incluindo triagem, diagnóstico e tratamento oportuno nos casos da doença. “O manejo adequado de pacientes é importante para evitar casos graves e óbitos. Os casos, sendo suspeitos ou confirmados, são de notificação compulsória imediata”, alertou Tatyana.
A transmissão do Mpox ocorre principalmente por meio de contato pessoal próximo, incluindo contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de uma pessoa infectada; contato íntimo ou sexual; com objetos e superfícies contaminadas; ou com secreções respiratórias.
Recomendações
A Nota Informativa, produzida pela FVS-RCP, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do Amazonas, inclui a adoção de medidas de prevenção à Mpox, como:
Evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas e fluidos corporais de pessoas infectadas; lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel; prática do sexo seguro, usando preservativo; manter a etiqueta respiratória, cobrindo boca e nariz ao tossir ou espirrar; usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com probabilidade alta de transmissão; e manter a higiene pessoal.
Além disso, pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico imediato e seguir as orientações de isolamento para prevenir a transmissão. A FVS-RCP também destaca que a vacinação contra o Mpox é uma medida eficaz de proteção, especialmente para os grupos determinados pelo Ministério da Saúde.