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Desde o início da invasão terrestre de Israel no Líbano há um mês, em 1º de outubro, a Resistência Islâmica – braço armado do grupo libanês Hezbollah -, já matou e feriu ao menos 1 mil militares israelenses, entre oficiais e soldados. Os combatentes libaneses afirmam, também, que destruíram 42 tanques Merkava, quatro escavadeiras militares, dois veículos Hummer, um veículo blindado, um de transporte de tropas e cinco drones – três do modelo Hermes 450 e dois do tipo Hermes 900.
Os dados foram apresentados pelo Hezbollah para a imprensa e constam de um relatório divulgado na quinta-feira (31/10). O grupo libanês informou que, no total, foram mortos 95 militares israelenses e outros 905 ficaram feridos em um mês de invasão do Líbano.
“Este balanço não inclui perdas em bases militares inimigas e locais localizados em cidades ocupadas”, explicou o grupo político e militar libanês.
Outubro “mortal
Por sua vez, Israel reconhece a morte de 88 israelenses – 37 militares e 41 civis -, em outubro, considerado o mês mais mortal neste ano. O número de feridos não foi revelado. Devido à censura, a quantidade real de baixas israelenses não é divulgada.
“Outubro marca o mês mais mortal na guerra de Israel na Faixa de Gaza e em meio a uma operação terrestre no Líbano”, escreveu o jornal Yedioth Ahronoth em sua edição on-line desta sexta-feira (01/11).
Segundo o noticioso israelense, “outubro também foi marcado por incidentes de segurança significativos em Israel, com nove civis, um policial e uma policial mortos em ataques de Be’er Sheva a Hadera”. Ainda conforme o jornal, “o ataque mais mortal ocorreu no primeiro dia do mês, quando sete pessoas foram mortas em um ataque em Jaffa. Treze civis foram mortos por impactos de foguetes ou estilhaços no norte de Israel, sete dos quais foram mortos na quinta-feira em Metula e na área da Baía de Haifa em questão de horas no último dia do mês. Seis soldados foram mortos por ataques de drones, incluindo quatro soldados de combate atingidos por um ataque mortal de UAV na Base de Treinamento da Brigada Golani”.
Zonas de confrontos
Segundo informou a sala de Operações da Resistência Islâmica, as baixas israelenses ocorreram em cinco zonas de confrontos com as tropas de ocupação de Israel, que mobilizou mais de 50 mil soldados para invadir o Líbano. Essas áreas são:
Força de Mísseis e Força Aérea
Ainda conforme o relatório do Hezbollah, a Resistência Islâmica destacou o papel da sua força de mísseis, que desde o último dia 17 de setembro, lançou 655 ataques e atingiu até 105 quilómetros em território inimigo, incluindo os subúrbios ao norte de Tel Aviv.
Da mesma forma, a Força Aérea do gripo libanês realizou 76 operações com mais de 170 drones, alguns atingindo uma profundidade de 145 quilómetros em território ocupado, até às zonas ao sul de Tel Aviv.
Defesa antiaérea
Finalmente, a declaração do Hezbollah indicou que no mesmo período a sua unidade de defesa aérea lançou 20 mísseis terra-ar contra aeronaves israelenses no sul do Líbano.
Com informações das agências internacionais de notícias