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O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), durante a Operação Tamoiotatá, em atividade na região sul do Amazonas, em 140 dias de atividade, em 2024, já aplicou um total de R$ 109.885.408,53 em multas. A operação visa combater e prevenir o desmatamento e queimadas na região.
Ao todo, 298 polígonos foram fiscalizados, o que resultou em 146 Autos de Infração, 287 Termos de Embargo e 39 Termos de Apreensão lavrados. A operação percorreu sete municípios do sul do Amazonas, entre eles, quatro municípios tiveram os maiores valores de multas aplicados. São eles: Canutama (distante 619 quilômetros de Manaus) com R$ 32.571.540,23; Manicoré (distante 332 quilômetros de Manaus) com R$ 28.075.243,75; Novo Aripuanã (distante 227 quilômetros de Manaus) com R$ 18.034.095; e Apuí (distante 453 quilômetros de Manaus) com R$ 15.901.722,50.
O diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, salientou o papel do órgão na operação e destaca a importância do apoio dos demais órgãos e entidades envolvidas na operação. E destacou que o Ipaam atua de forma efetiva na Tamoiotatá, é o Instituto quem coordena as ações de fiscalização, tanto nas operações in loco como nas atividades do sistema remoto de monitoramento.
“Os alvos, que chamamos de polígonos, e as estratégias de ação são definidos pelos fiscais do órgão de acordo com os pontos críticos apresentados pelo monitoramento. Com o apoio das forças de segurança e demais entidades envolvidas, podemos definir as ações da operação, o que resulta em uma grande eficácia no combate aos ilícitos ambientais”, enfatizou Valente.
Além do Ipaam, participaram da operação a Secretaria de Segurança do Estado (SSP-AM), a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), a Polícia Civil (PC-AM), o Corpo de Bombeiros (CBMAM), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Inserida no Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas no Amazonas, conforme o Decreto nº 42.369, de 5 de junho de 2020, a Operação Tamoiotatá é responsável por firmar a ação integrada de proteção ambiental frente a ataques ao meio ambiente no sul do Estado, como queimadas e desmatamentos.
A ação é composta por integrantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) e da Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada (Seagi).
Participam ainda representantes do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Polícia Civil (PC-AM), Defesa Civil do Amazonas, bem como membros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Com informações da assessoria