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O Irã negou, no sábado (03/08), a versão do jornal The New York Times, dos Estados Unidos, de que o chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, teria sido assassinado em função de uma bomba plantada no quarto onde ele estava hospedado em Teerã, no último dia 31 de julho. De acordo com a Guarda Revolucionária do Irã, a explosão que causou a morte do líder palestino foi causada por um projétil de curto alcance com um artefato de quase 7 kg.
O assassinato de Haniyeh, atribuída a Israel com o apoio dos Estados Unidos, elevou a tensão de um conflito direto entre Teerã e o seu arqui-inimigo Israel, num momento que o Oriente Médio está abalado pelo genocídio na Faixa de Gaza e conflitos com o Líbano.
Segundo o The New York Times, em matéria publicada na última quinta-feira (1º), Ismail Hanieh, teria sido morto por uma bomba que ficou dois meses escondida em uma base militar de Teerã, no Irã, que negou categoricamente essa versão.
Irã promete punição e vingança
O Irã prometeu que aplicará uma punição severa contra Israel para vingar o ataque contra o seu território que resultou na morte do líder palestino, Ismail Haniyeh. A vingança pela morte do líder do Hamas vai ser “severa e em de uma maneira, lugar e momento apropriados”, diz um comunicado da Guarda Revolucionária do Irã, acusando o “regime terrorista sionista” de Israel pela sua morte.
O Irã e o Hamas acusaram Israel de ter realizado o ataque que matou Haniyeh horas depois dele ter comparecido à cerimônia de posse do novo presidente iraniano. As autoridades israelenses têm mantido o silêncio e não reivindicaram o ataque.
O comunicado da guarda de elite iraniana também acusou o “criminoso governo dos Estados Unidos” de dar apoio ao ataque que, de acordo com a imprensa iraniana, foi realizado no subúrbio ao norte de Teerã.
Com informações das agências internacionais de notícias