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Desde as primeiras horas desta terça-feira (27/08), Manaus está encoberta por uma densa camada de fumaça, que compromete a qualidade do ar em diversos bairros da capital. Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA), a situação é classificada, em muitos pontos da cidade, como “péssimo” e “muito ruim”.
A indicação é de níveis elevados de poluentes no ar, como partículas finas (PM2.5), provenientes principalmente da queima de biomassa, que se tornam ainda mais intensas durante o período de estiagem e queimadas.
Segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a frente fria que chegou no sul do estado mudou a rota dos ventos, o que resultou na vinda da fumaça à capital amazonense. Além disso, as queimadas têm registrado recordes no estado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No sábado (24/08), eram 7 mil focos registrados no mês, superando os dados de agosto de 2023.
Quando o ar é classificado como “muito ruim”, já representa um risco à saúde, especialmente para grupos sensíveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com problemas respiratórios ou cardíacos. A classificação “péssima” é um sinal de alerta máximo, onde até mesmo pessoas saudáveis podem começar a sentir os efeitos adversos da exposição ao ar poluído.
As autoridades de saúde e meio ambiente emitiram alertas para a população, recomendando a redução das atividades ao ar livre sempre que possível. Também é aconselhável o uso de máscaras de proteção e a manutenção de ambientes internos bem ventilados para minimizar a exposição aos poluentes.