Expediente
304 North Cardinal St.
Dorchester Center, MA 02124
Expediente
304 North Cardinal St.
Dorchester Center, MA 02124
Plano Estadual de Bioeconomia será lançado em novembro, na COP 30, em Belém
Com metas consolidadas e propostas encaminhadas para compor o documento final, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) concluiu, nesta sexta-feira (10/10), a última etapa do workshop de construção do Plano de Ação de Bioeconomia do Amazonas. O encontro, realizado no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), no Distrito Industrial, encerrou o ciclo de debates com foco no eixo de patrimônio cultural e genético, uma das bases estratégicas do plano que será apresentado na COP 30, em Belém.
Durante os três dias de atividades, representantes do setor público, privado e do terceiro setor definiram diretrizes e estratégias voltadas aos quatro eixos que estruturam o plano: governança, pessoas e cultura, ecossistema de negócios e descarbonização. As propostas foram sistematizadas e servirão de base para o documento final, que orientará as ações do Estado no fortalecimento da bioeconomia.
Representando o secretário-executivo de CT&I, Jeibi Medeiros, a coordenadora do Núcleo Estadual de Fronteira, Cisnea Basílio, destacou que o plano está em fase de consolidação e será um marco para o desenvolvimento econômico sustentável do Amazonas.
“As discussões estão na fase final, e a partir delas será elaborado o Plano de Bioeconomia, que será apresentado na COP 30, em Belém”, afirmou.
Entre os participantes do setor público, a gerente de patrimônio cultural e material da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Luiza Guglielmini, ressaltou a importância do plano para os povos tradicionais e para a valorização das riquezas naturais do Estado.
“Estamos aqui com várias entidades e instituições discutindo as ações do Plano Estadual de Bioeconomia, que é primordial para melhorar a vida das comunidades ribeirinhas e tradicionais. É preciso pensar nas pessoas que vivem na floresta e em como o setor público pode dialogar com o setor privado para melhorar a qualidade de vida no nosso estado”, disse.
Do setor privado, a pesquisadora do Fit – Instituto de Tecnologia, Vanessa Meireles, destacou o potencial do plano para atrair investimentos e ampliar a geração de novos projetos no Polo Industrial de Manaus.
“Com a construção do Plano Estadual de Bioeconomia, acreditamos que a captação de recursos e o interesse por novos projetos vão aumentar, permitindo que o setor privado direcione melhor suas práticas e ações dentro desse cenário de investimento”, afirmou.
A representante da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Adriana Gasparetti, pontuou a importância da cooperação institucional e técnica com a Sedecti na consolidação do documento.
“Enquanto parte do terceiro setor, damos apoio técnico à Sedecti na elaboração do plano. Queremos um documento robusto, com participação de todos os segmentos, que tenha efeitos concretos no curto e longo prazo e que fortaleça a estrutura da bioeconomia no Amazonas”, concluiu.