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O tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, preso durante a Operação “Contragolpe” da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta terça-feira (19/11), é ex-comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais de Manaus do Comando Militar da Amazônia (CMA), sediado em Manaus. Ele é suspeito por articular, junto com outros militares, um plano que visava assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Hélio Lima foi destituído do cargo em fevereiro deste ano, devido ao início das investigações sobre a tentativa de um golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022. O nome dele apareceu em troca de mensagens com Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo a PF. O militar ingressou no CMA em 7 de junho de 2023.
A PF informou que Hélio Lima, além de coordenar as atividades estratégicas para o golpe, esteve diretamente envolvido na disseminação de desinformação e no financiamento de ações para incitar a adesão de militares ao movimento antidemocrático. Ele foi preso no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.
O grupo, formado pelos militares especializados em Operações Especiais e conhecidos como “Kids Pretos”, criou um plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”. São eles: o general de brigada Mário Fernandes (na reserva); major Rodrigo Bezerra Azevedo; major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.
O plano do “Punhal Verde e Amarelo” era envenenar as autoridades, que passaram a ter os passos monitorados pelo grupo.
Por meio de nota, a defesa do tenente-coronel informou que que está aguardando acesso pleno as provas para poder se manifestar.
Os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.