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O Amazonas registrou 33 mil casos de malária no período de janeiro a julho deste ano, segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). As autoridades de saúde sinalizam preocupação com o período da estiagem, momento em que um aumento no registro da doença.
Até o 31 de maio deste ano, o Estado registrou 22.801 casos da doença. No mesmo período do ano passado, foram notificados pouco mais de 17 mil casos.
Como forma de prevenção, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) reforça a importância do uso dos mosquiteiros impregnados com inseticida. A FVS-RCP está enviando kits com o item para população residente de áreas vulneráveis à doença, como áreas rurais e territórios indígenas, por meio das vigilâncias em saúde municipais.
“A distribuição de mosquiteiros impregnados é uma das estratégias na prevenção da malária para as áreas vulneráveis”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
A malária, causada pelo parasita Plasmodium, é transmitida por mosquitos Anofelinos infectados. Fazendo uso do mosquiteiro impregnado, é aumentada a proteção contra a doença, principalmente no horário de preferência de circulação do mosquito que ocorre durante a noite.
Quem reside em área com maior circulação do mosquito, recebe visitas técnicas de profissionais de saúde que oferecem a instalação dos mosquiteiros impregnados.
“É importante que o morador receba a equipe e permita a instalação desses mosquiteiros, além de seguir todas as orientações que esses profissionais para o cuidado com o equipamento, visando a maior durabilidade e eficácia desse instrumento para controle vetorial”, acrescenta Emily Silva, da gerência de malária e hemoparasitas no Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-RCP.
Além do mosquiteiro impregnado, outras estratégias também podem ser utilizadas para prevenir a malária, como telar portas e janelas das casas.