Após operação da PF que destruiu 233 balsas, garimpeiros entram em conflito com autoridades na cidade de Humaitá

As dragas foram destruídas ao longo do rio Madeira (Doto: Divulgação PF)

A Polícia Federal deflagrou a Operação Prensa no início da semana e destruiu 233 dragas usadas no garimpo ilegal no município de Humaitá, no interior do Amazonas. A ação desencadeou uma revolta entre garimpeiros, que deram início a uma onda de tumultos pela cidade e chegaram a lançar rojões em direção aos agentes federais.

De acordo com a polícia, até o início da tarde desta quinta-feira (22/08), 16 pessoas foram detidas por envolvimento nos conflitos com as autoridades. Eles atearam fogo em pneus e chegaram a trocar tiros com as autoridades, além de invadir o porto privado onde o desembarque dos agentes aconteceu. Os policiais precisaram recuar e voltar aos barcos.

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Segundo a PF, a operação será contínua e sem prazo para ser encerrada. A ação tem apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Em maio deste ano, garimpeiros atearam fogo em pneus e pedaços de madeira bloqueando a passagem na rodovia AM-230. Foi um protesto contra outra ação da PF que destruiu cerca de 50 balsas do garimpo no Rio Madeira.