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A administração local de Nagasaki repudiou a pressão de países ocidentais liderada pelos Estados Unidos e manteve a decisão de não convidar autoridades israelenses para a cerimônia anual que relembra o bombardeio nuclear realizado pelos norte-americanos contra a cidade japonesa durante a Segunda Guerra Mundial. Neste ano, o evento está agendado para esta sexta-feira, dia 9 de agosto.
A medida desafia as ameaças de países ocidentais como o próprio Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália e a União Europeia (UE), que apoiam com armas e dinheiro o genocídio cometido por Israel contra o povo da Palestina. Segundo o embaixador norte-americano, Rahm Emanuel, os diplomatas desses países não participarão da cerimônia em apoio a Israel.
“Se Israel fosse excluído, seria difícil para nós ter participação de alto nível neste evento”, afirmava uma carta de 19 de julho ao prefeito de Nagasaki, assinada por embaixadores da França, Alemanha, Itália e Estados Unidos, bem como pelo representantes de Canadá, Reino Unido e UE.
Preocupações com a segurança
O prefeito de Nagasaki, Shiro Suzuki, disse que a a decisão de não permitir a participação de Israel foi tomada devido a preocupações de que a situação humanitária terrível na Faixa de Gaza e os protestos públicos contra os ataques poderiam interromper a cerimônia, informou a mídia japonesa. Ele garantiu, em entrevista, que a decisão não tem motivação política.
Com informações das agências internacionais de notícias