Sete vereadores retiram apoio a CPI que quer investigar padre Júlio Lancellotti

A abertura da CPI contra o padre Lancellotti ganhou repercussão nacional entre políticos, movimentos sociais e religiosos que ficaram "perplexos" com a perseguição política

Após repercussão negativa, sete vereadores da Câmara Municipal de São Paulo retiraram as assinaturas do requerimento para abrir uma investigação sobre as ONGs que atuam no centro da capital e que tem como alvo principal o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua.

Nesta sexta-feira (5), os parlamentares Milton Ferreira (Podemos) e Beto do Social (PSDB) emitiram nota em suas redes sociais em que afirmaram terem pedido para remover suas assinaturas do protocolo. Sidney Cruz (Solidariedade), Nunes Peixeiro (MDB), Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB) e Sandra Tadeu (União Brasil) já havia feito isso na quinta-feira (04/01).

Outros dois políticos que devem fazer o mesmo são: o líder do governo, Fábio Riva (PSDB) e João Jorge (PSDB). Ambos disseram que estão avaliando se vão retirar ou não as assinaturas.

Repercussão

A abertura da CPI contra o padre Lancellotti ganhou repercussão nacional entre políticos, movimentos sociais e religiosos que ficaram “perplexos” com a perseguição política encabeçada pelo vereador Rubinho Nunes. No Amazonas, o Panorama Real conversou com representantes de diversas religiões, que apoiaram as ações do padre e criticaram a medida da Casa Legislativa de São Paulo.